terça-feira, 18 de novembro de 2008

POETAS ÁRCADES

CLÁUDIO MANUEL DA COSTA
A consciência árcade. Conhecido pelo pseudômino de GLAUDESTE SATÚRNIO. Cultivou a poesia lírica e épica..
. na lírica : tema desilusão amorosa. Seus sonetos é GLAUCESTE eu lírico pastor . NISE, sua musa inspiradora, personagem fictícia, incorpórea ( neoplatonismo ).
. na épica : poema Vila Rica, inspirado nas epopéias clássicas.

TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA
A renovação árcade. Seus versos com o pseudômino de MARÍLIA. Participou da INCONFIDÊNCIA MINEIRA, e foi exilado em Moçambique. A obra de Gonzaga, maior subjetividade, espontaneidade e emotividade.
Cultivou a poesia lírica : OBRA DE MARÍLIA DE DIRCEU
poesia satírica : CARTAS CHILENAS ( poema anônimo e imcompleto ).

O ARCADISMO NO BRASIL

O ARCADISMO BRASILEIRO originou-se e teve expressão principalmente em Vila Rica( hoje Ouro Preto) , Minas Gerais. Como marco a INCONFIDÊNCIA MINEIRA.
Árcades brasileiros, destacam-se :
. na lírica : Cláudio Manuel da Costa; Tomás Antônio Gonzaga e Silva Avarenga.
. na épica : Basílio da Gama , Santa Rita Durão e Cláudio Manuel da Costa;
. na sátira : Tómas Antônio Gonzaga;
. na ecomiástica : Silva Alvarenga e Alvarenga Peixoto.
OBS : A poesia laudatória ou ecomiástica é um gênero poético destinado à exaltação ou homenagem a alguém.
A primeira obra árcade publicada no Brasil é OBRAS POÉTICAS, de Claudio Manuel da Costa. Tomás Antônio Gonzaga é considerado o principal poeta brasileiro do séc. XVIII.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

O ARCADISMO EM PORTUGAL

A fundação da academia literária Lusitana, em 1756 é considerada o marco inicial do Arcadismo.
O gênero literário predominante foi o poema. Bocage é considerado o maior poeta português do séc. XVIII.
BOCAGE
É uma obra de transição, que apresenta simultaneamente aspectos dos dois movimentos literário ( Arcadismo e Romantismo ).
Primeira fase = temas e formas próprios do Arcadismo: ambiente bucólico; o fugere urbem , o ideal de vida simples e alegre ( aurea mediocritas ), a simplicidade e a clareza de idéias e da linguagem.
Segunda fase = Pré-romântica.

ARCADISMO

Séc. XVIII com o Renascimento e que resultou:
O ILUMINISMO = Filosofia
O EMPIRISMO = Ciência
O NEOCLASSICISMO OU ARCADISMO = Literatura

ARCADISMO = transformações por que passou a sociedade européia e a brasileira no séc. XVIII. Os artistas procuravam recuperar e imitar os padrões artísticos do Renascimento.

Na ITÁLIA = criaram em 1690 uma academia literária, denominada ARCÁDIA, procurando imitar a lenda grega. Com ideais de vida simples e natural.

No BRASIL e em PORTUGAL = a literatura se deu em torno dos modelos do Arcadismo Italiano, com a fundação de academias literárias, simulação de vida pastoral, ambientação campestre.

LINGUAGEM ÁRCADE= é a expressão das idéias e dos sentimentos do artista do séc. XVIII.

CARACTERÍSTICAS:

_o desprezo pela vida urbana;

_ o gosto pela paisagem campestre;

_o ideal de uma vida simples, integrada à natureza;

_ a presença de elementos da cultura greco-latina;

_ equilíbrio espiritual;

_racionalismo;

_cultivo de formas clássicas ( soneto e o verso decassílabo);

_ uso de uma linguagem simples ( vocabulário comum);

_ orações na ordem direta;

_poucas figuras de linguagem;

_ fugere urbem ( fuga da cidade) =os árcades defendiam o bucolismo como ideal de vida, o viver de modo simples e natural no campo.

_ aurea mediocritas ( vida medíocre materialmente mais rica em realizações espirituais)= a idealização de uma vida pobre e feliz no campo, em oposição à vida luxuosa e triste na cidade.

_ idéias iluministas = como expressão artística da burguesia. Idéias políticos e ideológicas dessa classe que defendiam o uso da razão e combatiam o Absolutismo.

_ convencionalismo amoroso = na poesia árcade quase sempre um pastor confessa o seu amor a uma pastora e a convida para aproveitarem a vida junto à natureza( impede a livre expressão dos sentimentos).

_ carpe diem = o desejo de aproveitar o dia e a vida enquanto é possivel.

ARCADISMO

Expressão artística da burguesia. Idealização da vida natural, em oposição à vida urbana;a humildade, em oposição aos gastos exorbitantes da nobreza; o racionalismo, em oposição a fé; a linguagem simples e direta, em oposição à linguagem complexa e elitista do Barroco. Uma contestação política pois propunham uma sociedade mais justa, racional e livre. Uma arte revolucionária no ponto de vista ideológico e é uma arte conservadora do ponto de vista estético.

sábado, 4 de outubro de 2008

O BARROCO

O BARROCO EM PORTUGAL E NO BRASIL


São fortemente influenciados pelo movimento de renovação religiosa introduzido pela Contra-Reforma. O melhor do Barroco Português são os sermões de Pe. Antônio Vieira.

No Brasil nosso principal escritor barroco, Gregório de Matos.



O BARROCO EM PORTUGAL


Pe. Antônio Vieira: a literatura como missão. Sua obra pertence tanto à literatura portuguesa quanto à brasileira. A maior parte de sua obra foi escrita no Brasil e está relacionada com as inúmeras atividades que o autor desempenhou como religioso, conselheiro ou mediador e representante de Portugal em relações economicas e políticas com outros países.

Valendo-se do púlpito _ único meio de propagação de ideias às multidões no Nordeste brasileiro no séc. XVII, pregou a índios, brancos e negros, a dominadores e dominados.

A Igreja de São Francisco, em Salvador, construída no séc. XVIII.




O BARROCO NO BRASIL


Século XVII, o Brasil presenciava o nascer de uma literatura própria. Começava a despontar os primeiros escritores nascidos na colônia, surgindo as primeiras manifestações do sentimento nativista, de valorização da terra natal.

A realidade brasileira tratava-se de um centro de comércio, de exploração da cana-de-açúcar, de violência, em que se escravizavam os negros e se perseguia o índio.

Os escritores encontravam na literatura um instrumento para criticar e combate

ou moralizar a população com os princípios da religião.

O Barroco no Brasil (1720 e 1750 ), guardo foram fundadas várias academias literária

por todo o país. A descoberta do ouro, em Minas Gerais, possibilitou o desenvolvimento de um Barroco tanto nas artes plásticas, que resultou na construção de igrejas de estilo Barroco no séc. XVIII.

Obra considerado o marco inicial do Barroco brasileiro é PROSOPOPÉIA (1601), de Bento Teixeira. Escritores barrocos brasileiros

. na poesia: GREGÓRIO DE MATOS; BENTO TEIXEIRA ; BOTELHO DE OLIVEIRA; FREI ITAPARICA.

. na prosa: PE. ANTÔNIO VIEIRA; SEBASTIÃO DE ROCHA E PITA E NUNO MARQUES PEREIRA.



CONTEXTO HISTÓRICO

Empenhou-se na descoberta de novos conhecimentos científicos e resgatou a cultura clássica.

.ECONOMIA

Revolução comercial, cuja política econômica, o mercantilismo, se baseava no metalismo, na balança do comércio favorável e no acúmulo de capitais.

A sociedade estava organizada em três classes impermeáveis: o clero, a nobreza e o Terceiro Estado ( camponeses, artesões e burguesia ). A burguesia ,pelo poder econômico, participava

das decisões políticas do Estado.

.POLÍTICA

Estado absolutista, sistema político baseado na centralização absoluta do poder nas mãos do rei, que se considerava representante de Deus na terra.

.ESPIRITUAL

Marcado pelos reflexos das crises religiosas ocorridas no século anterior: A Reforma (1517)

e a Contra- Reforma (1563).]

A Reforma = representou a cisão da igreja cristã e deu origem ao protestantismo e a uma verdadeira revolução religiosa na Europa.

A Contra-Reforma = reação da igreja católica, procurando combater a expansão do protestantismo e recuperar as áreas de domínio protestante. Tratava-se de uma época de ruptura e mudança de valores religiosos ( fermentavam novas teorias, reviam-se dogmas e valores antes inquestionáveis, perseguiam aqueles que ousavam discordar ou questionar).





ARTE BARROCA


Desenvolveu-se em seu contexto de abertura econômica, de fechamento político, de luta de classes sociais e de crises religiosas. O gosto barroco pela aproximação de realidades opostas, pelo conflito e pelas contradições violentas. Politicamente o homem da época sentia-se oprimido, enquanto economicamente se via livre para enriquecer. No plano espiritual, verificavam-se contradições.


A linguagem barroca, tanto na forma quanto no conteúdo, uma rejeição constante de visão ordenada das coisas. Os temas refletem os estados de tensão da alma humana, tais como vida e morte, matéria e espírito, amor platônico e amor carnal, pecado e perdão.


A construção, acentua e amplia o sentido trágico desses temas, ao fazer uso de uma linguagem de difícil acesso, rebuscada, cheia de inversões e de figuras de linguagem.


O homem do séc. XVIII era um ser contraditório, fruto da síntese entre duas mentalidades, a medieval e a renascentista




INTERPRETAÇÃO


_ Fale com suas palavras sobre o assunto abordado, o que foi entendido, com um parágrafo de 03 a 05 linhas.


GREGÓRIO DE MATOS

Adequação e irreverência. É o maior poeta barroco brasileiro e um dos fundadores da poesia lírica e satírica em nosso país. Foi irreverente como pessoa, ao chocar os valores e a falsa moral da sociedade baiana, quebrava os modelos barrocos as contradições e falsidades daquela sociedade, não se curvando ao poder das autoridades políticas e religiosas.


Em pleno séc. XVII, o poeta chegou a ser um dos precursores da poesia moderna brasileira do séc. XX. " Boca do Inferno " _ um romance de Ana Miranda; compõe um amplo painel da vida política e cultural da Bahia no séc. XVII.


.POESIA LÍRICA: _ Religiosa


_ Amorosa


_ Filosófica


Adequou-se aos temas e aos procedimentos de linguagens frequentes do Barroco Europeu.


_ LÍRICA AMOROSA= marcada pelo dualismo amoroso carne / espírito. Mulher é a personificação do próprio pecado, da perdição espiritual.


_ LÍRICA FILOSÓFICA = textos que se referem ao desconcerto do mundo e às frustações humanas diante da realidade. CARPE DIEM = a consciência da transitoriedade da vida e o tempo.


_ LÍRICA RELIGIOSA = fazendo uso de temas como amor a Deus, a culpa, o arrependimento, o pecado e o perdão, além de constantes referências bíblicas. A linguagem é culta e apresenta inversões e figuras de linguagem abundantes.



POESIA SATÍRICA


" O Boca do Inferno "= porque representa uma das veias mais ricas e ferinas de toda a literatura satírica em língua portuguesa. O poeta não´poupou palavrões em sua linguagem, nem críticas a todas as classes da sociedade baiana.


Foge plenamente dos padrões pré- estabelecidos pelo Barroco , por isso, pode-se chamá-la de poesia realista e brasileira, pela percepção crítica da exploração colonialista empreendida pelos Portugueses na colônia. Uma linguagem diversificada, cheia de termos indígenas e africanos, de palavrões, gírias e expressões locais. Sendo a língua do povo, talvez seja a primeira manifestação nativista da nossa literatura e o início de um longo despertar da consciência crítica nacional.


A CRISTO S. N. CRUCIFICADO estando o poeta na última hora de sua vida.

Meu Deus, que estais pendente de um madeiro,

Em cuja lei protesto de viver,

Em cuja santa lei hei de morrer

Amimoso, constante, firme e inteiro;

Neste lance, por ser o derradeiro,

Pois vejo a minha vida anoitecer,

É, meu Jesus, a hora de se ver

A brandura de um Pai , manso Cordeiro.

Mui grande é vosso amor e o meu delito;

Porém pode ter fim todo o pecar,

E não o vosso amor, que é infinito.

Esta razão me obriga a confiar,

Que , por mais que pequei, neste conflito

Espero em vosso amor de me salvar.

( MATOS, Gregório de, In: WISNIK, José Miguel, org.

Poemas escolhodos. São Paulo, Cultrix, 1976. p.298. )
























































































































































quinta-feira, 10 de julho de 2008

O QUINHENTISMO NO BRASIL


O QUINHENTISMO NO BRASIL
A produção literária no Brasil-Colônia.
A literatura brasileira nasce no período colonial.
. século XVI = Capitanias Hereditárias;
. século XVII = a cidade de Salvador, na Bahia, tornou-se o centro das decisões políticas
e do comércio de açúcar;
. século XVIII = Movimento da Inconfidência Mineira ( 1789).
Os livros produzidos por escritores nascidos no Brasil eram então impressos em Portu-gal e depois trazidos à colônia. Assim, chamadas de "manifestações literárias " ou "ecos da lite-ratura no Brasil " por alguns historiadores.
Com o amadurecimento do espírito de nacionalidade e o nascimento de uma literatura
voltada para o espaço, para o homem e para a língua nacional, só se deram de forma efetiva no
século XIX, após a independência política de 1822.
Os primeiros textos escritos no Brasil eram as literaturas de catequese e de informação.
Religiosos: José de Anchieta;
Manuel da Nóbrega
Escreveu vários tipos de texto com finalidade pedagógica, como poemas, hinos, canções e autos (gênero textual) , cartas que informavam sobre o andamento da catequese no Brasil e de
uma gramática da língua Tupy.
Anchieta seguia os modelos literários medievais, fazendo o uso da medida velha (redondilha) .
A literatura de informação ou de expressão = cartas de viagem, trtados descritivos e
diários de navegação, tinha por finalidade narrar e descrever as viagens e os primeiros contatos
com a terra brasileira e seus nativos.
Principais produções da literatura informativa do Brasil-Colônia do século XVI:
. a carta, de Pero Vaz de Caminha;
. o diário de navegação, de Pero Lopes de Souza (1530);
.o tratado da terra do Brasil (1526)e a História da Provincia de Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil, de Pero de Magalhães Gôndavo ( 1576);
. o tratado descritivo do Brasil, de Gabriel Soares de Sousa ( 1587);
. as duas viagens ao Brasil, de Hans Standem ( 1557).
A ARTE MEDIEVAL
Apresentou várias tendências em sua evolução: a arte bizantina, a arte romântica
e a arte gótica. A pintura medieval de influência bizantina tinha o seguinte conjunto de caracte-
rísticas :
. justaposição de imagens;
.coordenação e paralelismo das partes;
. ausência de profundidade e hierarquia dos espaços (do mais sagrado para o menos
sagrado);
.iconizaçao ( a pintura é um ícone, isto é, a representação de uma figura religiosa geral-mente em uma superfície plana);
. hieratismo (a figura retratada é mostrada em uma postura rígida e magestosa);
. isodactilia ( os dedos das mãos do mesmo tamanho ).
A arte não tinha, pois, um fim em si mesma e não guardava nenhuma relação concreta
e cotidiana do mundo. As imagens eram apenas uma inspiração e um convite para que a medita-
ção se dirigisse ao mundo espiritual e celestial.
INTERPRETAÇÃO :
01- Qual o período que marcou a literatura brasileira ?
02- Qual a característica dessa literatura ?
03- Dê exemplos de produções literárias.
04- Fale sobre a " Arte Medieval ".

terça-feira, 1 de julho de 2008

As principais diferênças entre a poesia do Classicismo e do Trovadorismo:

CLASSICISMO

Quanto ao conteúdo:
. Idealização amorosa, neoplatonismo;
. Predomínio da razão ;
. Paganismo;
.Influência da cultura greco-romana;
. Antropocentrismo;
. Universalismo;
. Busca de clareza e equilíbrio de idéias;
. Nacionalismo.

Quanto à forma:

. Gosto pelo soneto; imitação às formas clássicas;

. Emprego de medida nova ( poesia );

. Busca do equilíbrio formal.

TROVADORISMO

Quanto ao conteudo :

.Amor cortês ( cantigas de amor );

. Predomínio da emoção;

. Cristianismo;

.Influência da poesia provençal e das tradições populares da penísula Ibérica;

. Temas profanos, representando uma ruptura em relação à mentalidade teocêntrica da Idade Média;

. Ambiente cortês, rural e marítimo;

. Temas relacionados ao amor à saudade e à crítica de costumes;

. Exaltaçaõ do ideal cavalaresco ( prosa ).

Quanto à forma:

.Emprego de formas simples e populares;

. Emprego da medida velha;

.Estruturas simples, refrão e repetições freguentes que facilitam q memorização e o canto.

O TEXTO TEATRAL

O texto teatral e o texto narrativo apresentam semelhanças: tanto um quanto outro narram fatos vividos por personagens em determinado tempo e lugar.

No texto teatral as falas das personagens assumem um papel de destaque na construção da história, sendo reproduzida pelo discurso direto.

Função = tem servido para divertir, satirizar a classe política, refletir sobre os problemas sociais, conscientizar politicamente os oprimidos, fazer refletir sobre a própria condição humana.

Encontra-se alguns trechos em letra de tipo diferente, ou seja, em itálico, para indicar como

as personagens devem movimentar-se e falar em cena.

Um texto teatral é escrito para ser representado, predominando um tipo de variedade linguística culta informal. O interlocutor é representado pelo público que assiste ao espetáculo.

ELEMENTOS:

.Cenário= no palco o espaço em que ocorre as ações;

.História= mostrada pelos atores;

. Diálogo= elemento dominante e essencial;

. Conflito= tensão que organiza os fatos narrados; música, luz, figurino, maquiagem,gestos, movimentos, etc.

. Rubricas= indicam como as personagens devem falar ( rubrica de interpretação );devem se movimentar ( rubrica de movimento );

. Linguagem= varia de acordo com a época;

. Atos= divisão de uma peça teatral longa.

Características do texto teatral escrito:
. normalmente dispensa o narrador;
. contém os elementos básicos da narrativa: fatos, personagens, tempo e lugar;
.apresenta discurso direto como estrutura básica de construção do texto e desenvolvimento das ações;
.identifica o nome da personagem antes de sua fala;
. apresenta rubricas de interpretação e de movimento;
.o nível de linguagem é adeguado à personagem e ao contexto;
. às vezes, apresenta divisão em atos.

INTERPRETAÇÃO:

01- Diferencie o Classicismo do Trovadorismo.
02- Conceitue um texto teatral.
03- Caracterize um texto teatral.

.

OS LUSÍADAS

A POESIA ÉPICA: OS LUSÍADAS
Narra os feitos heróicos dos portugueses. Liderados por Vasco da Gama, os lusos (os portugueses, daí o nome da obra), ultrapassam os limites marítimos unindo o Oriente ao Ociden-te.
Como epopéia= gênero cultivado por escritores grecos e latinos como:
HOMERO, autor da Odisséia e da Ilíada;
VIRGÍLIO,autor da Eneida;
O herói com forças sobre-humanas, interferência dos deuses da mitologia nas ações hu-manas, paganismo ( "maravilhoso pagão " ).
CAMÕES, autor de Os Lusíadas _ apresenta diferênças significativas como o herói coletivo, interferência dos deuses, cristianismo ( " maravilhoso cristão " ).
A estrutura: apresenta 1102 estrofes, todas em oitava-rima, organizados em dez cantos
cada um corresponde a um capítulo das obras em prosa.
Apresentam três partes principais:
1- INTRODUÇÃO:
Estende-se pelas dezoitos estrofes do Canto I e subdivide-se em:
. Proporção (estrofes 1, 2 e 3 ), em que o poeta apresenta o que vai cantar, ou seja, os feitos heróicos dos ilustres barões de Portugal.
. Invocação ( estrofes 4 e 5 ), em que o poeta invoca as Tágides, ninfas do rio Tejo, pedindo a elas inspiração para fazer o poema.
. Dedicatória ou oferecimento ( estrofes 6 a 18 ), em que o poeta dedica seu poema a D. Sebastião, rei de Portugal.
2- NARRAÇÃO:
Estrofe 19 do Canto I até a estrofe 144 do Canto X, em que o poeta demonstra cansaço e apresenta certo tom melancólico. Conclui aconselhando ao rei e ao povo português que sejam
fiéis à pátria e ao cristianismo.
INTERPRETAÇÃO
01-Qual o marco tratado neste assunto ?
02;- Quais os escritores que contribuíram nesse processo. Justifique.
03- Fale sobre Luís de Camões.
04- O que representa a obra " Os Lusíadas " ?

sábado, 14 de junho de 2008

LUÍS DE CAMÕES


Temas : o neoplatonismo amoroso, a reflexão filosófica ( sobre os desconcertos do mundo ) e a
natureza ( confidente amorosa do amante que sofre ).
LÍRICA AMOROSA = amor como idéia universal / imaginário.
LÍRICA FILOSÓFICA = um homem descontente com os rumos do seu tempo.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

LITERATURA






O TROVADORISMO




PRIMEIRA ÉPOCA MEDIEVAL
TROVADORISMO= primeiros escritos de produção da época medieval
Trovadorismo
POESIA ----------- Lírica ---Cantigas de amigo
Cantigas de ninar
Satírica ---Cantigas de escárnio
Cantigas de maldizer



As poesias eram memorizadas e transmitidas oralmente. Sendo as poesias cantadas
e acompanhadas de instrumentos , portanto foram denominadas de "cantigas".
Os autores (compositores) dessas cantigas eram chamados de " Trovadores"( pessoas
que faziam trovas , rimas).
Trova = quadrinha que apresenta redondilhas maiores ou heptassílabo (sete sílabas)
Jograis = pessoas que cantavam e executavam mais não criavam.
Cancioneiros =coletânea de poemas ( reuniões de vários poetas gue declamavam vários
tipos de poesias).


Cancioneiros importantes:

Cancioneiro da Ajuda Séc. XIV
O Cancioneiro da Vaticana Séc. XV
O Cancioneiro da Biblioteca Nacional ou Cancioneiro Colocci- Branceitti XIV



Gênero Lírico------Cantigas de amigo
------ Cantigas de amor
Gênero Satírico-----Cantigas de escárnio
Cantigas de maldizer



Cantigas de amigo e Cantigas de amor = trovadores em geral nobres do sexo masculino
,em festas rurais e populares,acompanhadas de música e dança, com vestígios da cultura
àrabe.
Cantiga mais antiga: A Cantiga de Ribeirinha ou Cantiga da Guarvaia ( Paulo Soares
de Taveirós)



Cantigas de amigo:
_ raízes de Provença ,região sul da França
_ o "eu lírico " = intenção argumentativa;
_ convencer a mulher amada a aceitar seu amor;
_ mais trabalhadas (idéias e emoções )


Cantigas de escárnio:
_registro da sociedade medieval portuguesa em seus aspectos culturais, morais,
linguísticos;
_caminho poético próprio;
_explorando diferentes recursos expressivos;
_ crítica de costumes;
_ linguagem carregada de ironia, sutileza, trocadilhos e ambiguidades;
_ não identifica o nome da pessoa.


Cantigas de maldizer:
_crítica direta em forma de zombaria;
_linguagem grosseira, as vezes obscena;
_identifica o nome da pessoa atingida.


INTERPRETAÇÃO

Q1 _ O que marcou a primeira época medieval ?
Q2 _ Como caracteriza-se o séc. XII a XIV ?
Q3 _ Diferencie a poesia lírica e justifique .
Q4 _ Diferncie a poesia satírica e justifique .


SEGUNDA ÉPOCA MEDIEVAL ( SÉC. XV -----XVI



Transição do mundo medieval para o mundo moderno. Início com o


Renascimento ( séc. XVI )


Literatura = registra a consolidação da prosa historiográfica e do teatro.


A poesia = sem acompanhamento musical e enriquece-se do ponto de vista formal.


POESIA PALACÍANA :


_ maior elaboração;


_ uso de redondilhas (a menor com cinco sílabas e a maior com sete sílabas);


_ ambiguidades;


_ aliterações,


_ figuras de linguagem ;


_ plano amoroso : certa sensualidade e intimidade em relação à mulher.


visão idealizada e platônica da mulher.



A PROSA HISTORIOGRÁFICA : são crônicas voltadas para os acontecimentos de


Portugal.



O TEATRO : ligado à igreja;


realizado em datas religiosas, ilustrando passagens da bíblia ou representando


a história dos santos.



GIL VICENTE


Início do teatro leigo, não religioso, praticado fora da igreja.


Embora tenha escrito peças de fundo religioso, seu objetivo era demonstrar como o ser humano _ independente de classe social , raça , sexo ou religião _ é egoísta, falso , mentiroso ,


orgulhoso e frágil diante dos apelos da carne e do dinheiro.


OBRAS:


Auto das barcas ( Auto da barca do inferno );


Auto do purgatório e Auto da barca da glória;


Auto da Índia , O velho da horta e Farsa de Inês Pereira.



INTERPRETAÇÃO



Q1 - Qual o marco da segunda época medieval ?


Q2 - Como evoluiu na literatura ?


Q3 - De que modo a poesia , a prosa e o teatro se apresentavam ?


Q4 - Fale sobre Gil Vicente .




ERA CLÁSSICA
O CLASSICISMO

CLASSICISMO OU QUINHENTISMO = literatura produzida durante a vigência
do RENASCIMENTO . Profundas transformações sociais, econômicas, culturais e religiosas,
substituiu a fé medieval pela razão, o cristianismo pela mitologia greco-latina e o homem como
centro de todas as coisas ( Antropocentrismo). O homem do séc. XVI se volta para a realidade
concreta e acredita em sua capacidade de dominar e transformar o mundo.


RENASCIMENTO = amplo movimento artístico, cultural e científico que ocorreu
no séc. XVI, inspirado nas idéias e nos textos da cultura clássica greco-latina.


HUMANISTAS =escritores e intelectuais, que tinham interesse pela cultura clássica,
eles liam e traduziam autores latinos e gregos ( séc. XII, na Itália)
Principais :

DANTE ALIGHIE = autor da " Divina Comédia ";
criou a medida nova ( verso dacassílabo );
abandono das redondilhas ( agora chamada de medida velha ).
PETRARCA = compôs seu Cancioneiro com 35O poemas, na maior parte sonetos.
cantava o amor platônico espiritualizado por Laura.
SONETOS =Italiano, uma forma fixa, com 04 estrofes, dispostas em :
a primeira e a segunda, com 4 versos; a terceira e a quarta,
com 3 versos.
BOCACCIO =escreveu "Decameron", obra de narrativas curtas e picantes, que retra-
tavam criticamente a realidade cotidiana.



ANTIGUIDADE -------------Cultura Grega ( séc. XII a.c. _ II a.c. )
Cultura Latina (séc. VI a.c. _ V a.c. )


IDADE MÉDIA -------------Alta Idade Média ( séc. V _ XI /XII )
Baixa Idade Média ( séc. XII _ XV )

ERA CLÁSSICA ------------Classicismo ( séc. XVI )
Barroco ( séc. XVII )
Arcadismo ( séc. XVIII )


LUÍS DE CAMÕES

Com o poema épico " Os Lusíadas", projetou na literatura portuguesa uma obra épica que
registrava e traduzia o sentimento de euforia e nacionalidade da época. Principal expressão
do Renascimento português.

POESIA LÍRICA
_ medida velha ( redondilhas );
_ medida nova ( decassílabos );

Tipos : o soneto, as éclogas, as odes, as oitavas e as elegias.

quinta-feira, 5 de junho de 2008


AVALIAÇÃO
A avaliação deste projeto deverá ser expresso a partir de uma visão crítica, considerando
mais os aspectos qualitativos, ou seja as produções discursivas realizadas a partir das leituras
realizadas ; levando sempre em consideração que cada indivíduo possui suas próprias estra-
tégias cognitivas de leitura. Além das produções discursivas, os alunos irão, produzir tirinhas
,hist0rias em quadrinho, charges e cartuns para demonstrarem tanto distinção dos tipos tra-
balhados quanto dos conteúdos discutidos.
Pressupõe também:
. a seleção dos meios necessários para o desenvolvimento do projeto: cartum, tirinhas, char-
ges;
. a divisão de tarefas;
. o estabelecimento de um cronograma que inclua todas as etapas do processo;
. acompanhamento e avaliação contínuas das atividades em andamento;
. fase de elaboração de síntese, generalizações. Etapa de exposição dos projetos do trabalho.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
GERALDI, João Wanderley. O texto na sala de aula: leitura e produção. Cascavel : Assoeste,
1984/ 1997
----------------Portos de passagem. São Paulo:Martins fontes, 1997..
ORLANDI, Eni Puccinelli: A Linguagem e seu funcionamento :as formas do discurso. 4 edição,
Campinas, SP: POntes, 1996.
POSSENTI, Sírio. " Língua e discurso ", in Discurso, estilo e subjetividade. São Paulo:
Martins Fontes, 1993.
SMITH, Frank. Compreendendo a leitura. Porto Alegre Artes Médicas, 1991.

RECURSOS MATERIAIS
Televisão / DVD / Retroprojetor / Transparência / Revistas / Jornais /Lápis / Hidrocor/
Papel Ofício / Xérox / Filmes / Som / CD / Pincel Atômico / Papel Metro / Cartolina /
Fita Crepe / Régua / Cola / Tesoura.
CRONOGRAMA
Este projeto foi executado durante a II UNIDADE do ano letivo de 2006.
Professores Autores: Ana Kátia
Marilda
Rogéria
Vera Neuza
EQUIPE DE TRABALHO
LÍNGUA PORTUGUESA / INGLÊS / ARTES
Estabelecendo uma relação dialógica com leitura e interpretação o aluno, em conjunto
com o professor e seus colegas, exercerá a prática de refletir ( pensar sobre seu modo
de pensar, reconhecer, situar, problematizar, verificar, relacionar,relativizar,etc.) com
o objetivo de construir coletivamente o conhecimento e analizar criticamente os proble-
mas sociais, bem como ler e confeccionar: história em quadrinhos, cartuns, charges,
linguagem não-verbal.
MATEMÁTICA
Propostas de trabalho sobre diversos assuntos,problematizando-os a partir dos ele-
mentos básicos geométricos que constituem a realidade e a cultura dos alunos, jogos,
dinâmicas, tirinhas.
CIÊNCIAS
Ações pedagógicas libertadoras, pautadas na construção do conhecimento de forma crítica,
engajada na realidade, de modo a privilegiar a relação teoria-prática, na busca de apreensão
das diferentes mudanças do saber: Kit de ciências, receitas, dietas.
HISTÓRIA
Percurso por um tema-problema, que irá favorecer a análise, a interpretação e a crítica
(como contraste de pontos de vista) em que predominará a atitude de cooperação em todos
os aspectos relevantes nesse processo: cartum, charge, linguagem não-verbal.
GEOGRAFIA
Avaliação do conhecimento prévio do aluno em relação ao tema globalização, às seguências
discursivas predominantes, considerando aspectos externos e internos que o caracterizam.
Desta forma, os alunos terão oportunidades de fazer inferências, de levantar hipóteses sobre
o que vão estudar: tirinhas sobre o tema, mapas, gráficos.

quarta-feira, 4 de junho de 2008


METODOLOGIA
1. Sensibilização
. Mini-aula - apresentação do projeto aos professores com o intuito de envolvê-los no
andamento do processo.
. Palestra com Arquimedes Santos para estimular os alunos a criação de personagens,
emprego adequado da linguagem utilizada em tirinhas bem como o tipo de letra.
2. Dinâmicas
. Dinâmica da descoberta.
. Dinâmica do envelope.
As dinâmicas propiciarão aos alunos a compreensão e a distinção entre os gêneros textuais:
charges,cartuns, tirinhas e histórias em quadrinho.
3. Leitura dos gêneros textuais , acima citados, estão relacionados a abordagem de diversos
temas. Para suporte e diversificação do trabalho serão apresentados com o auxílio do retro-
projetor , cartazes ou episcópio.
4 . Exposição do filme: " Turma da Mônica" para uma abordagem geral do assunto estudado.
5. Análise do Hino Nacional
. Levantamento do vocabulário desconhecido, interpretação das estrofes, análise crítica
estabelecendo um paralelo com a realidade, elaboração de um texto crítico, transformação
dos textos produzidos em cartuns ou tirinhas.
6. Aula _ expositiva, pesquisas, seminários em todas as disciplinas relacionados aos assuntos
citados no item 03 e descritos na equipe de trabalho.
7. Confecção do Mural com as pesquisas realizadas pelos alunos e os trabalhos produzidos.
8. Culminância do projeto
. Exposiçaõ dos trabalhos em stands por temas e séries.
. Apresentação de dança .
. Apresentação de peça teatral.

OBLETIVO GERAL

Este projeto visa levar o aluno a entender o funcionamento da língua como um sistema de estruturas, expandindo assim sua possibilidade de uso da linguagem e a capacidade de análise crítica de textos diversificados.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS

. Executar a interpretação que gradativamente irá contribuir para construção do sentido do
texto pelo o aluno, abrangendo questões de conteúdo, estrutura e análise do discurso.
. Analisar os recursos expressivos e coesivos do texto, questões interativas e intertextuais.
.Analisar o gênero do texto em questão.
.Explorar idéias que vão além das apresentadas no texto.
.Favorecer o uso efetivo da linguagem oral.
.Criar situações reais (ou menos artificial possível ) de produção.
.Valorizar a interlocução (troca de idéias, experiências, vivências... ) promovendo a
socialização da classe.

terça-feira, 3 de junho de 2008

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


O processo de leitura não pode ser estático, mas sim, vivo e dramático, para que o leitor se envolva numa produção de construção de sentido.
Através do confronto de leitor com sua experiência dá-se interação, possibilitando mobilização das faculdades perceptivas e imaginativas do leitor.
Mas, para que o leitor possa discordar, interferir, emfim construir um sentido que possibilite descobrir verdades, saberes e dizeres, é necessário que ele dialogue com o texto. Stanly Fish afirma que a leitura vai além do texto, perque o leitor interage com o texto, apropria-se, utiliza-o na sua comunidade interpretativa.
O aluno deve, pois, ser preparado para o discurso científico em que predomina a compreensão de conceitos, a apresentação de informações novas e de descrições de problemas, argumentos a favor ou contra de uma determinada hipótese ou teoria. É imprescindível que o aluno vá dominando, de acordo, com a sua escolaridade, as condições de produção desse discurso.

A TRANSCENDÊNCIA DA LEITURA


TEMÁTICA



Exercendo a leitura que o aluno se preparará para deduzir ele mesmo a teoria de suas leis. Por isso, este projeto propõe a organização do sentido amplo da leitura, levando-o a liberação do imaginário criativo e a ampliação de sua visão de mundo.


PROBLEMÁTICA


A priori muitos alunos conseguem acompanhar as aulas, participam das discussões orais, demonstram até uma certa compreensão do conteúdo trabalhado, mas em interpretar o que está sendo solicitado.

Sabendo que a leitura vai além da decodificação, constatamos que o nosso alunado apenas decodifica, não conseguindo interpretar textos pequenos ou os enunciados das questões.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

SER JOVEM


SER JOVEM

é olhar a vida de frente, bem nos olhos,

saudando cada novo dia,

como presente de Deus.


SER JOVEM

é realimentar o entusiasmo,

o sorriso,a esperança,a alegria,

acada amanhecer.


SER JOVEM

é multiplicar-se.

Amar a vida sem preconceitos.

Sempre preservar no coração a emoção.

Enferntar a realidade com dignidade.

Ser fiel consigo, até a própria morte.


SER JOVEM

é ter nas mãos a LIBERDADE!!!!!!!